Paracatu viveu dias históricos com a realização do 3.º Fliparacatu, Festival Literário Internacional do município. O evento, realizado entre os dias 27 e 31 de agosto de 2025, reuniu 35 mil pessoas ao longo da programação. Os quase 10 mil visitantes a mais que no ano anterior são um indicador do crescimento do evento – tanto em questões de produção quanto em curadoria e trabalho de mídia. Mesmo se tratando de sua terceira realização, o Fliparacatu já é um evento tradicional no município – indo além, pode-se perceber que se trata também de um dos mais importantes encontros literários do País.

Reunindo vozes diversas, o 3.º Fliparacatu fez da palavra território de travessia, sob o tema “Literatura, encruzilhada e desumanização”. O trabalho curatorial das escritoras Bianca Santana e Daniela Prado e dos escritores Jeferson Tenório, Leo Cunha e Sérgio Abranches, sob presidência de Afonso Borges, teve como norte a diversidade, reunindo autores locais, nacionais e internacionais.

A programação foi ampla, diversa e voltada para todos os públicos, somando mais de 80 atrações, entre rodas de conversa, debates, oficinas, shows e exposições. Os cinco dias do 3.º Fliparacatu fortaleceram o diálogo entre literatura, música, artes visuais e educação. O Festival recebeu mais de 70 autores nacionais e internacionais, além de promover 103 lançamentos de livros, vindos de 19 cidades diferentes, distribuídas em seis estados e no Distrito Federal. Outro grande destaque foi a presença das escolas: 42 instituições de ensino participaram ativamente das atividades, levando 28 mil crianças e jovens a vivenciarem a literatura.

O Prêmio de Redação e Desenho do Fliparacatu também foi um sucesso. A iniciativa mobilizou 42 escolas – o que representa 81% de toda a rede escolar de Paracatu – e envolveu cerca de 28 mil estudantes em atividades de leitura, escrita e criação artística. Ao todo, foram 45 desenhos inscritos, sendo a categoria de 6 a 8 anos a mais concorrida, e 57 redações, com maior destaque para a faixa etária de 9 a 11 anos, que concentrou o maior número de trabalhos.

O impacto do evento também se refletiu nas redes: o Fliparacatu alcançou 4 milhões de visualizações no Instagram e 800 mil contas só durante os dias de Festival, além de repercutir em veículos de imprensa de todo o País – como nos portais Veja, PublishNews, g1 e O Globo.

No aspecto social e econômico, o Festival gerou 192 empregos diretos e indiretos, incluindo mão de obra paracatuense, e manteve o compromisso com a sustentabilidade, com ações como uso de papel reciclado, distribuição de copos biodegradáveis e coleta seletiva. O Fliparacatu, como um todo, está alinhado às práticas de ESG, com ações que correspondem a cada um dos significados das siglas. 

Para colocar um evento deste porte de pé, foram montados 760 m² de área coberta, 660 m² de piso elevado, 380 m² de impressão digital, 2.300 metros lineares de revestimento em tecido e 46 toneladas de estrutura e equipamentos mobilizados. Tudo isso para transformar o centro histórico de Paracatu em um grande espaço cultural.

Luana Gomes, gerente de Comunicação e Comunidades da Kinross, afirma: “[O evento é] um potente motor da economia da cultura, que movimentou a cidade por meio da literatura. O Fliparacatu tem crescido a cada ano e esta terceira edição foi emblemática, ao trazer para este território discussões importantes sobre nosso contexto social. Tudo isso, gerando valor intelectual e econômico para Paracatu”.

Na livraria do Festival, o público esteve inclinado a consumir a literatura contemporânea. Entre os autores mais vendidos, estiveram Valter Hugo Mãe, Carla Madeira, Ana Maria Gonçalves, Jamil Chade e Adélia Prado. Já entre os títulos mais procurados destacaram-se “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves; “Educação da tristeza”, de Valter Hugo Mãe; “Tomara que você seja deportado”, de Jamil Chade; “Jardim das Oliveiras”, de Adélia Prado; e “Filho de mil homens”, também de Valter Hugo Mãe.

 

3.º Fliparacatu

Com uma programação diversa, para todos os públicos, no 3.º Fliparacatu houve debates literários, lançamentos de livros, contação de histórias para as crianças, prêmio de redação, apresentações musicais, entre outros. O Festival homenageou os escritores Valter Hugo Mãe e Ana Maria Gonçalves e teve a curadoria de Bianca Santana, Jeferson Tenório e Sérgio Abranches.

O 3.º Fliparacatu é patrocinado pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e tem apoio da Caixa, da Prefeitura de Paracatu, da Academia de Letras do Noroeste de Minas e parceria de mídia do Amado Mundo.

Serviço:

3.º Festival Literário Internacional de Paracatu – Fliparacatu
De 27 a 31 de agosto, quarta-feira a domingo
Local: programação presencial no Centro Histórico de Paracatu e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @‌fliparacatu
Entrada gratuita

Informações para a imprensa:
imprensa@fliparacatu.com.br
Jozane Faleiro  – 31 992046367