Fotos: Silvia Constanti/ Thaís Mallon

O mundo em que vivemos se refere, cada vez mais, ao momento presente como efêmero e instável. De fato, essa premissa se apresenta como verdadeira, porém a temporalidade vai além e, ao encontrar o passado, desenvolve uma demanda pela memória, elemento este que pode ser encorajado pelo próprio jornalismo. O ofício jornalístico se refere, a todo tempo, assim como na literatura, a um determinado momento. Mesmo com a necessidade de ser sempre atual, o jornalismo não precisa se ater somente ao momento presente, uma vez que é capaz de recuperar a memória e, assim, situar determinados acontecimentos nos tempos passados.

É fundamental conhecer o passado para compreender o presente e planejar o futuro. Nessa categoria se encaixam as biografias, produto jornalístico que esbarra na literatura, muitas vezes misturando e integrando-se a ela. Essas obras são formas de compreender o tempo e responder aos seus anseios, de modo a resgatar a memória de uma época, de uma pessoa, de um lugar. Para falar sobre esse assunto, os jornalistas Adriana Abujamra e Matheus Leitão se reúnem na mesa “O jornalismo como ferramenta de memória”, a ser realizada no dia 25/8, sexta-feira, às 17h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Centro Histórico de Paracatu.

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Adriana Abujamra é autora de perfis, reportagens e livros de não ficção desde os anos 2000. Colabora regularmente com o jornal Valor Econômico, escreveu os livros “Niéde Guidon: Uma arqueóloga no sertão” (Rosa dos Tempos, 2023), “O que será”, com Jean Wyllys (Objetiva, 2019), e “Traços Travessos” (Geração Editorial, 2003), além de ser coautora de “À mesa com o Valor: 50 personalidades” (Apicuri,2015). Atuou também como atriz e se graduou em psicologia.

Matheus Leitão Netto é escritor e jornalista, com especialização em jornalismo investigativo pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, onde foi visiting scholar entre 2012 e 2013. Em 23 anos de carreira como jornalista, Matheus Leitão trabalhou em diversos veículos de imprensa, como revista Época, Portal IG, Correio Braziliense, Folha de S.Paulo, Rádio Globo e Portal G1. Atualmente, é colunista da revista Veja. Venceu os mais importantes distinções de jornalismo da América Latina como os prêmios Esso, Embratel, Vladimir Herzog e o SIP, da Sociedade Interamericana de Imprensa. É também autor do best-seller Em Nome dos Pais e do documentário com o mesmo nome exibido na HBO, assim como do TEDx “O poder do diálogo e do perdão”.

O Festival Literário Internacional de Paracatu é patrocinado pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Paracatu, da Paróquia de Santo Antônio e do Projeto Portinari. Com a curadoria de Tom Farias, Sérgio Abranches e Afonso Borges, acontece entre os dias 23 e 27 de agosto de 2023, no Centro Histórico da cidade.

Serviço:

Festival Literário de Paracatu – Fliparacatu

De 23 a 27 de agosto, de quarta-feira a domingo

Local: programação presencial no Centro Histórico de Paracatu e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @‌fliparacatu

Entrada gratuita

Informações para a imprensa:

imprensa@fliparacatu.com.br

Jozane Faleiro  – 31 992046367/ Letícia Finamore – 31 982522002