
Afinal, em quais pontos há interseções entre a literatura e o passado histórico nacional? Como é possível narrar a História brasileira? A literatura é um meio de narrar ou interpretar o passado de um país? Juntos, Ricardo Prado e Sérgio Abranches conversarão sobre como a literatura pode oferecer perspectivas únicas sobre eventos históricos, personalidades e aspectos culturais de um país – neste caso, do Brasil.
Muitas obras literárias carregam consigo, devido ao período temporal nas quais foram lançadas ou são retratadas, um pedaço dos costumes e das vivências de tal época. É possível, portanto, observar como diferentes livros trazem o passado ao presente, ensinando o(a) leitor(a) sobre a História brasileira por meio da arte da literatura. Indo além, a proposta de Prado e Abranches pode fomentar uma visão crítica sobre como a literatura pode ser uma forma de questionar e reinterpretar os acontecimentos do passado.
A palestra será realizada na primeira edição do Fliparacatu no dia 24/8, quinta-feira, às 17h, na Igreja Nossa Senhora do Rosário.
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Carioca, regente e compositor, Ricardo Prado esteve sempre dedicado a suas duas outras paixões: literatura e educação. Ele dirigiu a Escola de Música Villa-Lobos – a maior do País –, além de outras instituições artísticas e culturais. Seus dois primeiros romances, “Leo e as caixas de música” e “Leo e o mistério da revolução”, foram adotados por redes públicas de ensino em todo o Brasil e pelo PNLD – Plano Nacional do Livro Didático. Desde 2018 prepara um ambicioso projeto literário que tem como personagens os três maiores compositores brasileiros: José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), Carlos Gomes (1836-1896) e Heitor Villa-Lobos (1887-1959).
O sociólogo, cientista político e escritor Sérgio Abranches nasceu em Curvelo, em 1949. É graduado em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutor em Ciência Política na Universidade Cornell (EUA). Atuou como professor visitante do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É autor de livros como “O pelo negro do medo” (Record, 2012), “Que mistério tem Clarice?” (Biblioteca Azul, 2015), “A era do imprevisto: a grande transição do século XXI” (Companhia das Letras, 2017) e “Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro” (Companhia das Letras, 2018), finalista do prêmio Jabuti na categoria ensaio/humanidades.
O Festival Literário Internacional de Paracatu é patrocinado pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Paracatu, da Paróquia de Santo Antônio e do Projeto Portinari. Com a curadoria de Tom Farias, Sérgio Abranches e Afonso Borges, acontecerá entre os dias 23 e 27 de agosto de 2023, no Centro Histórico da cidade.
Serviço:
Festival Literário de Paracatu – Fliparacatu
De 23 a 27 de agosto, de quarta-feira a domingo
Local: programação presencial no Centro Histórico de Paracatu e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @fliparacatu
Entrada gratuita
Informações para a imprensa:
imprensa@fliparacatu.com.br
Jozane Faleiro – 31 992046367/ Letícia Finamore – 31 982522002